O município de Vila Flor associa-se à ajuda humanitária à Ucrânia numa ação articulada com a Hungria para dar resposta a necessidades concretas e aliviar a saturação dos campos de refugiados na fronteira entre os dois países.

O presidente deste município do distrito de Bragança, Pedro Lima, disse à Lusa que se trata de uma ação humanitária direcionada para aquilo que realmente faz falta e que se concretiza na partida, na segunda-feira de manhã, de um autocarro que leva bens e trará ucranianos,

A ajuda conseguida no âmbito da Missão UCRÂNIA F’LIZ foi articulada, como contou, com uma paróquia de Beregsuráni/Beregsurany, na Hungria, que indicou os bens necessários, nomeadamente medicação específica para quem precisa, e refugiados para serem transportados para Portugal.

Nenhum deles, para já, tem como destino Vila Flor, mas outras zonas portuguesas, como Lisboa ou Porto, onde vão juntar-se a família e amigos que já vivem em Portugal, segundo o autarca.

Ao município já chegou a confirmação de, pelo menos, 30 pessoas que regressão no autocarro de 55 lugares, onde viaja também uma equipa de voluntários, nomeadamente com elementos dos bombeiros locais, e quatro motoristas.

Na partida de Vila Flor, na segunda-feira, o autocarro “vai cheio, tanto na zona de carga como de passageiros”, de bens para serem entregues aos ucranianos que se refugiaram do outro lado da fronteira com a Hungria.

Estes bens foram recolhidos nos últimos fins de semana, nomeadamente durante a Festa das Amendoeiras em Flor e pelas diversas freguesias do concelho transmontano.

“Vamos lá [à Hungria] para levar os bens doados, como roupas e medicação específica para quem precisa, e para trazer pessoas que já têm em Portugal quem as acolha”, concretizou o autarca.

Segundo Pedro Lima, se houver casos de ucranianos que necessitem de acolhimento temporário, Vila Flor tem capacidade para os receber, porém salienta a importância de ainda haver esta capacidade de serem acolhidos por familiares ou amigos.

Para o autarca, “reduz os problemas de integração e é mais favorável para quem está a sofrer este trauma de ter que abandonar o seu país”.

Pedro Lima acredita que a ação preparada por Vila Flor “é uma ajuda um bocadinho mais eficaz” por ser uma “resposta direcionada para as necessidades” concretas no terreno.

“Em vez de levar coisas à toa, vamos levar aquilo que faz falta”, salientou.

A comunidade de Vila Flor respondeu à Missão UCRÂNIA F’LIZ com a doação de bens alimentares não perecíveis, produtos de higiene, bens médico/hospitalares, roupas e calçado quente e ‘kits’ de primeiros socorros.

Por: Lusa // Foto: Getty Images

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