Presidente garante que a Associação Comercial e Industrial está de boa saúde financeira e que as dívidas a fornecedores vão ficar saldadas até maio deste ano.

Vítor Borges vai ficar à frente dos destinos da Associação Comercial e Industrial de Mirandela (ACIM) até 2024, depois de ter sido reeleito, na passada segunda-feira, dois meses depois de nenhuma lista se ter apresentado ao primeiro ato eleitoral.

Vítor Borges explica as razões que levaram praticamente toda a equipa dos três órgãos sociais a recuar na decisão de não se recandidatarem: “Não tínhamos intenção de nos recandidatarmos, mas como ninguém se posicionou para se candidatar, não podíamos deixar a associação sem ninguém à frente, pelo que decidimos, por unanimidade, que toda a equipa que estava iria recandidatar-se, principalmente pelos associados e pelos cinco funcionários que temos, porque criamos laços profissionais e de amizade muito fortes, pelo que não os podíamos abandonar”, conta.

Depois de dois anos de pandemia, finamente começaram a ser levantadas as restrições e Vítor Borges enumera alguns dos eventos que a direção tem pensados para os próximos tempos. “Este período de pandemia foi muito complicado para todos, mas este ano queremos avançar com a feira do automóvel, dos stocks e com o festival da alheira. Para além disso, pretendemos avançar com uma feira relacionada com o vinho e o azeite dois dos produtos mais emblemáticos do nosso concelho”, adianta.

O líder da ACIM revela ainda que três dos membros mais jovens da equipa diretiva “vão ficar com a área da restauração, dos bares e dos cafés, que vão estar focados em dinamizar a noite de Mirandela para atrair mais gente à nossa cidade”, diz.

Vítor Borges assegura que a ACIM está agora de “boa saúde financeira”, com as dívidas a fornecedores, que rondavam os 200 mil euros, há três anos, “perto de serem liquidadas”, para o qual muito contribuiu o contrato-programa estabelecido com o Município, em que o executivo liderado por Júlia Rodrigues tem vindo a atribuir à ACIM uma verba mensal de 4470 euros, desde maio de 2019, num total superior a 160 mil euros, ao fim dos 36 meses (em maio deste ano) como contrapartida da realização de diversas atividades.

Para além de Vítor Borges, também Luísa Torres Belchior e Carlos Meireles continuam como presidentes da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, respetivamente.

Jornalista: Fernando Pires 

Slider