Começa, esta segunda-feira, no tribunal de Bragança, o julgamento do caso de tráfico de droga que envolve cinco arguidos acusados pelo Ministério Público dos crimes de tráfico de droga e detenção de arma proibida.

Os réus são cinco dos seis detidos na operação coordenada pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Mirandela, no dia 1 de junho de 2022, por suspeita de pertencerem a uma rede que se dedicava ao tráfico de estupefacientes, com epicentro em Mirandela, que operava em vários concelhos da região Norte.

Quatro deles encontram-se em prisão preventiva, há 9 meses: Jorge Figueiredo, de 56 anos, a sua mulher, Sandra Pinto, de 44 anos, técnica superior na câmara de Mirandela, Amílcar Teixeira, de 54 anos, todos de Mirandela, e ainda Vítor Soares de 33 anos, de Vila Nova de Gaia.

O MP deduziu ainda acusação contra Júlio Carvalho, de 53 anos, residente em Boticas, que também tinha sido detido mas aguardou julgamento em liberdade com apresentações bi-semanais às autoridades.

Os cinco réus estão acusados do crime de tráfico de estupefacientes, a quatro deles (exceto a Vítor Soares), o MP também deduziu acusação pelo crime de detenção de arma proibida e sobre Amílcar Teixeira ainda recaiu a acusação do crime de tráfico e mediação de armas.

Apenas o irmão de Amílcar Teixeira, também detido na operação, não vai a julgamento.

Segundo a acusação, os arguidos dedicavam-se à venda de estupefacientes nos concelhos de Mirandela, Chaves, Valpaços, Vila Nova de Gaia e Boticas, em que parte do produto era adquirido nos distritos do Porto e Vila Real e posteriormente tratado, acondicionado e enterrado em locais ermos do concelho de Mirandela para ser revendido a consumidores.

Paralelamente a essa atividade, o grupo cultivava plantas de canábis, aproveitando locais em que a vegetação não permitia detetar a presença das mesmas, procedendo à sua secagem e embalamento em armazéns, no concelho de Mirandela, para posteriormente a vender aos consumidores.

O MP arrolou cerca de 80 testemunhas. Nesta acusação não estão incluídos o Tenente adjunto do comandante do destacamento territorial da GNR de Torre de Moncorvo, e o seu irmão, capitão do Serviço de Trânsito da GNR a exercer funções no Porto, que foram constituídos arguidos por suspeita de envolvimento neste caso de tráfico de estupefacientes, mas, ao que apurámos, devem ser julgados num processo à parte, dado que as investigações ainda não estão fechadas.

Jornalista: Fernando Pires

banner canal n
Design sem nome (5)
Dizeres Populares TASTY ARREGUILAR OS OLHOS Mirandela Braganca 730x90px
Banner Elisabete Fiseoterapia
Dizeres Populares BIG MAC VAI NUM AI Mirandela Braganca 730x90px
Dizeres Populares BATATAS TAO ESTALADICAS Mirandela Braganca 730x90px
Alheiras Angelina
IMG_9798
Artigo anteriorTRÊS ATLETAS DO CTM MIRANDELA SÃO CAMPEÕES NACIONAIS DE PARES EM SENIORES
Próximo artigoTRÊS FERIDOS NUMA COLISÃO ENTRE CAMIÕES NA A4 PERTO DE VILA REAL