Por: Fernanda Correia – Enfermeira *

O novo Coronavírus 2 associado à Sindrome Respiratória Aguda Grave /SARS ( SARS-COV-2) é a doença chamada Covid-19,este vírus teve origem em wuhan na China e rapidamente se estendeu a todos os continentes,a 11 de março de 2020 a OMS ( Organização Mundial de Saúde) declarou surto com Pandemia.

Em março apareceram os primeiros casos em Portugal e a 19 de março o governo decretou o confinamento social obrigatório, declarou estado de emergência, estendendo-se até 2 de maio de 2020, este confinamento teve como objetivos: Diminuir a propagação do vírus Covid-19, Preparar os recursos do SNS (humanos e materiais) e Proteger as pessoas.

Preparam-se as instituições de saúde (hospitais centros de saúde) com planos de contingência dotaram-se os serviços com recursos humanos e materiais para poder dar resposta às necessidades da comunidade, um grande sacrifício físico e emocional dos profissionais que estiveram na linha da frente.

Com o fim do estado de emergência passamos ao estado de calamidade, o governo decretou um plano de desconfinamento gradual com objetivo de haver uma retoma em segurança da atividade social e económica do país.

O desconfinamento deveria ser individual e de forma responsável para isto dotou-se o país de máscaras, gel desinfetante e criaram-se espaços com sinalética especifica de alerta Covid-19 adotaram-se regras emanadas pela OMS e DGS ( Direção Geral da saúde) estas regras são basicamente de higiene e segurança: Lavagem e desinfeção das mãos e etiqueta respiratória, uso obrigatório de máscara, distanciamento físico mínimo (2 metros) e ajuntamentos de grupos de pessoas (cerca de 20 pessoas).

Se toda a população cumprisse estas regras a propagação do vírus seria diminuta, mas no cumprir das regras vamos falhando, falham os jovens porque não pensam, falham os adultos porque é difícil aguentarem a máscara, porque “o bicho aqui não entra”, falhamos porque somos humanos e precisamos de socializar. 

Já Aristóteles defendia “ o homem é um ser social. Um ser capaz de viver isoladamente ou é um Deus ou uma besta, mas não um ser humano”. O homem, vive em sociedade e é no seio social que luta pela sua existência o que implica um sistema complexo de relações com os seus semelhantes reguladas por regras e normas a que cada um tem de se submeter, então nada será como dantes (enquanto não houver vacina…). 

Pela falta de evidência científica do comportamento deste vírus e como não podemos viver sempre confinados.

Mude seja um agente de mudança e faça a diferença na sua vida e na vida dos outros, mude de atitude, atitudes corretas produzem ações corretas.

Em tempos de adaptação a esta forma de viver esforcemo-nos para socializar com regras de forma responsável não queira ser um agente recetor ou transmissor do vírus, assim todos vamos ganhando força, coragem  e confiança para conviver com o medo para enfrentar este vírus.

Desconfiar com responsabilidade Precisasse o país e o mundo agradece.

*Maria Fernanda Reimão Correia, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação, Pós-Graduada em Enfermagem em Cuidados Paliativos, Mestre em Enfermagem Avançada, Pós-Graduada em Gestão de Enfermagem, Responsável do serviço de Pediatria Unidade de Mirandela (ULSNE) e colabora com várias Escolas de Enfermagem na supervisão Clinica

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