Um incêndio de grandes proporções continua a afetar a serra do Alvão, tendo já destruído aproximadamente 6.600 hectares de vegetação ao longo de 12 dias, em quatro concelhos do distrito de Vila Real. O alerta inicial foi dado às 23h45 do dia 2 de agosto, em Sirarelhos, Vila Real, e desde então o fogo tem-se alastrado, com momentos de aparente controlo e frequentes reativações.

Segundo informações da Proteção Civil, só o incêndio com origem em Sirarelhos queimou cerca de 5.500 hectares, incluindo aproximadamente 1.500 hectares no Parque Natural do Alvão, que tem uma área total de 7.220 hectares. A extensão percorrida pelas chamas atingiu cerca de 14 quilómetros, entre Mascoselo (limite com Mondim de Basto) e a Samardã (já na fronteira com Vila Pouca de Aguiar).

Durante o trajeto, o fogo passou, com maior ou menor proximidade, por 28 aldeias e pela vila de Lordelo. A serra do Alvão, que abrange os concelhos de Vila Real, Mondim de Basto, Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena, foi palco de três grandes incêndios durante esta semana: Sirarelhos, Pinduradouro e Alvadia. Estes dois últimos consumiram, respetivamente, cerca de 500 e 600 hectares.

Na manhã desta quarta-feira, dia 13 de agosto, continuavam no terreno mais de 400 operacionais apoiados por mais de uma centena de viaturas e dois meios aéreos. As operações incidem no combate ativo às chamas, bem como nas ações de rescaldo e vigilância, devido à persistência de pontos quentes e ao risco de novas reativações.

O cenário mantém-se crítico numa das mais importantes áreas naturais do norte do país, afetando ecossistemas protegidos e comunidades locais.

Jornalista: Vitória Botelho

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