Apesar dos efeitos provocados pela pandemia COVID-19, as exportações do setor agroalimentar mantêm a trajetória de crescimento. Os dados, positivos, foram revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e demostram um crescimento de 6,1% em outubro de 2020 face ao mês de setembro. Também no acumulado, ou seja, de 1 de janeiro a 31 de outubro de 2020, quando comparado com o período homólogo, os dados são positivos com um crescimento das exportações de 2,7%.

Considerando apenas a agricultura, o crescimento é ainda maior. No acumulado de janeiro a outubro de 2020, quando comparado com o mesmo período de 2019, as exportações aumentaram 6,6%.

Analisando estes dados do complexo agroalimentar por tipo de produto – no acumulado de janeiro a outubro, quando comparado com o mesmo período do ano passado – verificamos que os “açucares e produtos de confeitaria” (39,3%), as “sementes e frutos oleaginosos” (37,9%), as “carnes, miudezas e comestíveis” (15,4%), foram os grupos de produtos que mais cresceram em percentagem. Por sua vez, em valor, as “frutas” e as “gorduras e óleos” aumentaram 65,6M€ e 63,4M€ respetivamente.

Se analisarmos as exportações, comparando o mês de outubro de 2020 com o mês homólogo verificamos que um dos grupos de produtos agrícolas que mais cresceu foi o das “plantas vivas e produtos de floricultura”, com um crescimento de 32,6%, seguido dos “animais vivos”, 11,2%, e o das “carnes e miudezas comestivas”, 5,7%.

Relativamente à variação entre o mês de outubro e o mês de setembro de 2020 verifica-se que os maiores crescimentos são das “plantas vivas e produtos de floricultura” (48,5%), seguidas dos “produtos hortícolas, plantas raízes e tubérculos comestíveis”, com um crescimento de 26%, dos “animais vivos”, 25,7%, e dos “vinhos e mostos” a crescerem 14,1%.

A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, considera que estes dados “demonstram, mais uma vez, a resiliência e a capacidade de trabalho dos agricultores portugueses e de todo setor agroalimentar”.

No entanto, e de acordo com o INE, o rendimento gerado pela atividade agrícola deverá diminuir 3,3% em 2020, face a 2019, condicionada que foi pelos efeitos da pandemia COVID-19, verificando-se um impacto negativo na produção vegetal, sobretudo dos produtos mais perecíveis ou sensíveis a transporte e armazenamento ou pelas alterações nos padrões de consumo decorrentes do confinamento.

Por forma a minimizar as perdas, a gerar liquidez nas empresas e nos produtores agrícolas e criar previsibilidade, o Ministério da Agricultura acionou um conjunto de medidas de apoio o setor, de que são exemplo o reforço dos pagamentos diretos, os adiantamentos no âmbito do Pagamento Único 2020, as medidas de crise para os vinhos, a linha de crédito bonificada, de 20 milhões de euros, dirigida aos produtores de flores de corte e plantas ornamentais, a apoio excecional destinado aos sectores da carne de aves, ovos, carne de suíno ou o reforço das cadeias curtas e mercados locais, tornando elegível as ações de entrega ao consumidor final, assim como a modernização dos «mercados locais», com aumento do valor do investimento elegível.

A titular da pasta da Agricultura sublinha que “continuaremos a acompanhar de forma muita próxima os nossos agricultores para podermos, a todo o tempo, por no terreno as medidas e as ações necessárias para que a agricultura continue a alimentar quem sempre nos alimentou”.

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