Com as vindimas prestes a começar na Região Demarcada do Douro, os viticultores antecipam sérias dificuldades no escoamento da produção e alertam para uma crise que se arrasta há vários anos, agora agravada por um novo corte no benefício do vinho do Porto. A redução para 75 mil pipas em 2025, determinada pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, está a gerar forte preocupação entre os pequenos e médios produtores.

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Associação dos Viticultores e da Agricultura Familiar Douriense convocaram uma conferência de imprensa para o dia 20 de agosto, no Peso da Régua, com o objetivo de exigir medidas urgentes ao Governo. Segundo estas organizações, os produtores enfrentam uma “situação dramática” que coloca em risco a sustentabilidade da viticultura familiar na região.

Apesar do Governo ter anunciado que está a preparar um plano estrutural para o Douro, ainda não foram apresentadas publicamente medidas concretas. A indefinição acontece num contexto de queda do consumo de vinho a nível internacional e de cortes no orçamento agrícola europeu, que aumentam a pressão sobre o setor.

Os representantes dos viticultores defendem a necessidade de uma distribuição mais justa dos apoios da Política Agrícola Comum, com reforço do apoio aos pequenos agricultores e medidas para equilibrar a cadeia de valor agroalimentar, atualmente dominada pela grande distribuição. A expectativa é que o Governo avance com respostas imediatas antes do arranque das vindimas.

Jornalista: Vitória Botelho

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