Municípios da CIM Terras de Trás-os-Montes dizem que não vão conseguir transportar todos os alunos se houver limitação do número de passageiros nas carreiras escolares

O presidente da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM), Artur Nunes, alertou esta quarta-feira que, se houver limitação ao número de passageiros que podem viajar nos transportes escolares, alguns municípios deste território “não vão conseguir assegurar todos os circuitos”, principalmente os especiais, feitos em táxis e carrinhas, uma vez que os operadores não têm capacidade.

Por exemplo, num táxi de cinco lugares, só podem viajar duas pessoas e o condutor, e numa carrinha de sete lugares só podem viajar quatro passageiros. Em Vinhais, as empresas disponíveis não têm viaturas suficientes para garantir o serviço. “Se houver limitações nós teremos muitas dificuldades. Por exemplo Vinhais, que tem um certo número de táxis, e não conseguem fazer duas viagens para ir buscar os alunos”, afirmou Artur Nunes.

A CIM-TTM pede que havendo aulas presenciais “não haja limitação nos transportes mas que haja a manutenção das situações anteriores (ano letivo passado)”. “Se houver limitações vamos ter grandes dificuldades em levar os alunos às escolas porque a oferta de serviço é muito limitada neste momento. Alguns municípios já adjudicaram o serviço em situações semelhantes ao ano anterior, com o mesmo número de alunos, outros ainda não adjudicaram porque estão à espera de saber se haverá limitação ou não ao número de passageiros”, explicou o presidente desta comunidade.

A limitação ao número de passageiros ainda está a ser analisada pelo Governo mas Artur Nunes adiantou que “antes do arranque do ano letivo há a promessa de que serão dadas indicações relativamente ao assunto. Está tudo em aberto”, acrescentou.

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