Devido às cheias que se registaram durante o dia de hoje, os comerciantes da zona ribeirinha de Chaves esperam descida do caudal do rio Tâmega para entrar nos estabelecimento e avaliar os estragos.

“Não posso fazer ponto de situação porque ainda não tenho qualquer conhecimento dos estragos”, menciona em declarações à agência Lusa, Catarina Nascimento, proprietária de um bar localizado na zona ribeirinha junto à ponte romana de Chaves. 

“O nível de água continua a subir e eu estou impossibilitada de entrar”, justificou Catarina, acrescentando que só depois do caudal do Tâmega baixar é que será possível contabilizar os estragos. De relembrar que o caudal do rio subiu cerca de três metros e já há vídeos a circular na internet com os danos.

Segundo contou à agência Lusa, com o bar aberto há cerca de um ano, esta foi a primeira cheia que sofreu. A proprietária ainda não sabe quando vai ser possível reabrir o espaço.

“Vamos ver onde a água para e qual será o custo, se subir mais do que um metro ao nível das mesas, o estrago é total” e explica que “são equipamentos muito caros”.

A Proteção Civil Municipal, face ao agravamento das condições meteorológicas verificadas no domingo, alertou os residentes e comerciantes das zonas ribeirinhas da cidade para a adoção de medidas preventivas.

Nuno Vaz, autarca de Chaves, mencionou que “nas últimas horas o nível do rio tem subido entre três a quatro centímetros por hora”, no entanto acrescenta que apesar de continuar a subir “já existem alguns indícios de que estará a estabilizar”.

De acordo com a Lusa o presidente menciona que “é desejável que, no futuro, existam mais instrumentos de monitorização do rio, com nova tecnologia que permita conhecer a evolução da situação em cada momento e nos pontos mais relevantes”.

Agora explicou que é feita uma “avaliação visual, com medições em determinados pontos do rio”.

Jornalista: Lara Torrado

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