No âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) haverá um controlo documental nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres e entrou hoje em vigor.

Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), vai ser feito de forma seletiva e direcionado com base em informações e análise de risco.

A reposição de controlos documentais nas fronteiras permanecerá ativa até às 00h00 de 7 de agosto. Segundo o Governo, acontece “a título excecional de forma a acautelar eventuais ameaças à ordem pública e à segurança interna”.

A JMJ acontece em Lisboa entre 1 e 6 de agosto, contará com a presença do Papa Francisco, e a segurança estará a cargo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), com a assistência da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR), além da eventual colaboração de autoridades de outros países.

Lisboa vai ter um reforço policial mas o Governo garante que, durante os dias do evento, não haverá menos segurança nas outras regiões do país.

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, alega que o reforço será feito com agentes que estariam de férias. Sendo que não haverá mobilização de polícias de Bragança, Aveiro e Faro, visto que estas cidades também têm eventos especiais, que exigem uma segurança reforçada.

Recorde-se que este procedimento nas fronteiras foi também adotado no contexto da anterior visita do Papa Francisco a Portugal, no ano de 2017.

Jornalista: Rita Teixeira 

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