Os testes rápidos de antigénio vão deixar de ser comparticipados a partir de outubro, tendo em conta que Portugal está próximo de atingir os 85% da população totalmente vacinada contra a covid-19, anunciou ontem o ministério da Saúde.

Em declarações à Lusa, Marta Temido afirmou que “é expectável que a população-alvo abrangida por este regime – maiores de 12 anos que não tenham completado o seu esquema vacinal há pelo menos 14 dias e que não tenham tido covid-19 há menos de seis meses – seja residual, pelo que não se justifica a prorrogação deste regime”, confirmou a ministra após a notícia ter sido divulgada pelo jornal Eco.

Uma portaria do final de junho estabeleceu um regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional, com o objetivo de prevenir e conter a transmissão do vírus SARS-CoV-2 e da doença covid-19, tendo sido prorrogada nos meses seguintes, a última das quais até 30 de setembro.

De acordo com o ministério, este regime excecional tem sido sujeito a uma “monitorização regular da sua necessidade, em função da conjuntura, nomeadamente da taxa de vacinação dos habitantes de Portugal, bem como da situação epidemiológica do país”.

A medida previa a comparticipação limitada a um máximo de quatro testes por mês e por utente e não se aplicava aos utentes que têm o certificado de vacinação (que ateste o esquema vacinal completo) ou o certificado de recuperação, nem aos menores de 12 anos.

Fonte: Lusa

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