A nova edição de meia página de notícias da Amnistia Internacional Portugal, Dois Minutos para os Direitos Humanos, reúne denúncias graves de violações de direitos humanos em vários pontos do mundo, do Sudão a Hong Kong, passando por Gaza, pelo setor têxtil no Sul da Ásia e pela Ucrânia, evidenciando um cenário global de violência, repressão e resistência.

No Sudão, a Amnistia Internacional revelou que as Forças de Apoio Rápido (RSF) levaram a cabo um ataque devastador ao campo de deslocados internos de Zamzam, em Darfur do Norte. Relatórios indicam que civis foram mortos de forma deliberada, feitos reféns e privados de estruturas essenciais como escolas, mesquitas e clínicas de saúde. A organização defende que estas ações configuram crimes de guerra e exigem investigação urgente ao abrigo do direito internacional.

Em Hong Kong, a detenção de um estudante que lançou uma petição pedindo responsabilização do governo após o incêndio mortal em Tai Po gerou forte condenação. Luk Chi-man, diretor executivo da Amnistia Internacional Hong Kong Overseas, expressou solidariedade às famílias das vítimas e sublinhou a necessidade de proteger a liberdade de expressão, especialmente em momentos de luto coletivo.

Na Faixa de Gaza, mais de um mês depois do cessar-fogo e da libertação de todos os reféns israelitas vivos, a Amnistia Internacional acusa as autoridades israelitas de continuarem a impor condições que considera genocidas contra a população palestiniana. A organização denuncia a manutenção de práticas que visam, deliberadamente, a destruição física do povo palestiniano, sem sinais de mudança na política militar israelita.

Em escala global, governos e grandes marcas de moda são apontados como beneficiários diretos da repressão e exploração de trabalhadores têxteis no Bangladesh, Índia, Paquistão e Sri Lanka. As trabalhadoras relatam assédio, agressões físicas e abusos sexuais frequentes nos locais de trabalho, enquanto a responsabilização permanece praticamente inexistente.

Por fim, na Ucrânia, a discussão em torno de um plano de paz apoiado pelos EUA reacendeu o debate sobre o futuro do conflito. A secretária-geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, reiterou que, apesar das notícias diárias de sofrimento e destruição, o povo ucraniano continua a demonstrar coragem e resiliência perante a agressão russa.

Jornalista: Vitória Botelho

Foto: DR

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