O voto antecipado em mobilidade para as eleições presidenciais decorreu, ontem, nos 308 Municípios do país com grande afluência e que provocou enormes filas em muitos locais, dada a necessidade de implementar as normas de segurança impostas pela Direção-Geral de Saúde.

Estavam inscritos, em Portugal, 246 880 eleitores. 

Por Mirandela, inscreveram-se para o voto antecipado, 368 eleitores, sendo que 316 exerceram o seu direito de voto, ou seja, cerca de 86%.

Patrícia Bernardo, presidente da mesa de voto instalada no edifício da câmara municipal, conta que tudo correu sem incidentes. “Foi um número muito representativo dos eleitores que estavam inscritos. As pessoas foram muito persistentes, porque estava muito frio e estiveram à espera, às vezes cerca de uma hora, mas aperceberam-se que existiam condições de segurança para poderem votar e não tivemos qualquer tipo de incidentes”.

Patrícia Bernardo revela que cerca de 40% dos eleitores estão recenseados em vários pontos do país e até nas ilhas. “As pessoas de fora de Mirandela, quase todas exerceram o seu direito de voto e estamos a falar de pessoas recenseadas desde Faro até Valença e algumas dos Açores e da Madeira”, conta.

As pessoas que se inscreveram para o voto antecipado e não exerceram esse direito, ontem, podem fazê-lo no dia 24 de janeiro, sem necessitar de qualquer justificação. 

Depois da experiência de 2019, nas europeias e legislativas, o voto antecipado em mobilidade alargou-se, das capitais do distrito para as sedes dos concelhos.

Jornalista: Fernando Pires 

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