Cruzes que simbolizam um “cemitério de cultura” foram colocadas pela companhia de teatro em frente ao Tribunal de Vila Real.

Este protesto tem como objetivo exigir o reforço da dotação orçamental dos concursos de Apoio Sustentado da DGArtes.

O protesto foi em frente ao Tribunal de Vila Real. Este local foi eleito como palco da manifestação de forma a representar simbolicamente “a defesa dos direitos dos cidadãos de Trás-os-Montes”.

Foram colocadas 13 cruzes de forma a representar os 13 projetos que a Filandorra poderá não concretizar por não ter o apoio financeiro da DGArtes.

“É um cemitério de cultura em Trás-os-Montes. São todas a produções dos autores que estão no nosso quadriénio, na candidatura, e que metaforicamente estão sepultados na relva verde, mas em frente a um tribunal. Esta imagem apela ao bom sentido de honra da justiça de Trás-os-Montes”, afirmou o diretor da companhia de teatro, David Carvalho, em declarações à Lusa.

A partir de Vila Real a Filandorra juntou-se ao “Protesto pelas Artes” que, à mesma hora, decorria em Lisboa, junto à Assembleia da República.

Para além dos postos de trabalho, também os “vários projetos” que poderiam vir a ser concretizados estão em causa.

De acordo com a Lusa, em 2022 a companhia estreou três produções.

Jornalista: Lara Torrado

Foto: Filandorra

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