O concelho de Miranda do Douro é um dos oito do país que estão obrigados pelo Governo a travar a passagem para a quarta fase do plano de desconfinamento, anunciou esta noite o Primeiro-Ministro, António Costa.

A justificação tem a ver com o facto de terem ultrapassado, segunda vez consecutiva, os 120 casos por 100 mil habitantes. Para além de Miranda do Douro, também não avançam para a próxima fase, os concelhos de Odemira, Aljezur, Resende, Carregal do Sal, Portimão, Paredes e Valongo.

Para o resto do país, o Governo decidiu antecipar a quarta e última fase do plano de desconfinamento, inicialmente prevista para 3 de maio, acertando assim o passo com a situação de calamidade com início decretado para as 00:00 do próximo sábado, 1.º de Maio, mantendo-se, porém, o “dever cívico de confinamento”.

Uma vez que o país deixa de estar sob estado de emergência, deixará de ser feita uma avaliação quinzenas e passa a ser semanal.

Saiba o que muda

A partir de sábado (1 de maio) haverá lugar à reabertura das fronteiras terrestres com Espanha, assim como o essencial do conjunto de medidas previamente estabelecidas: restaurantes, cafés e pastelarias (máximo de 6 pessoas ou 10 em esplanadas) até às 22:30 durante a semana e fim de semana; prática de todas as modalidades desportivas; atividade física ao ar livre e ginásios; grandes eventos exteriores e eventos interiores com diminuição de lotação; casamentos e batizados com 50% de lotação; salas de espetáculos culturais poderão funcionar até às 22:30 durante a semana e fim de semana; normalização da atividade comercial, com os estabelecimentos (lojas e centros comerciais) a poderem funcionar até às 21:00 durante a semana e até às 19:00 ao fim de semana.

Jornalista: Fernando Pires 

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