Está marcada para o dia 22 de outubro, a partir das 14h, a Audição Parlamentar relativa à Petição pela Reabertura da Linha do Corgo, uma iniciativa que reuniu mais de 1000 assinaturas e foi admitida pelo Parlamento. O subscritor da petição deslocar-se-á a Lisboa para apresentar a sua defesa junto da Comissão Parlamentar de Infraestruturas, Mobilidade e Habitação.

O responsável pela iniciativa pretende discutir pessoalmente o caso, numa jornada que descreve como “um orgulho e uma responsabilidade enormes” e que representa a sua segunda convocatória a uma comissão parlamentar no âmbito de uma petição em defesa de vias férreas de Trás-os-Montes.

A petição, lançada a 31 de janeiro de 2024, contou com a colaboração de câmaras municipais e juntas de freguesia ao longo do percurso da Linha do Corgo, entre Peso da Régua e Chaves, permitindo alcançar cidadãos de cidades, vilas e aldeias do território. O objetivo é a recuperação de um serviço ferroviário que, segundo o subscritor, “nos foi subtraído” e cuja reabertura é considerada essencial para a coesão territorial, a mobilidade sustentável e o combate ao despovoamento na região.

Na comunicação enviada aos deputados e posteriormente revelada publicamente, o subscritor apelou à atenção dos parlamentares sobre o caminho percorrido desde 2022 e a relevância da linha no Plano Ferroviário Nacional. Sublinhou ainda o consenso político crescente em torno da reabertura da linha, lembrando que, “à exceção de uma claudicante Linha do Douro, o distrito de Vila Real – e por extensão, também o de Bragança – se vêem na condição de reféns exclusivos do transporte rodoviário, contrariando inequivocamente quaisquer desígnios de Coesão Territorial, Mobilidade Sustentável, combate ao Despovoamento, e Descarbonização da Economia, o que é paulatinamente indefensável”.

O subscritor destacou também que “três partidos apresentaram Propostas de Alteração ou de Aditamento, para a inclusão já em 2025 do capital necessário ao arranque do processo de Reabertura da Linha do Corgo”, evidenciando o interesse político no tema durante a discussão do Orçamento de Estado.

Segundo o responsável pela petição, a reabertura da Linha do Corgo beneficiaria diretamente três cidades, três vilas e diversas freguesias, impactando cerca de 66 mil cidadãos atualmente sem acesso a transporte ferroviário. O apelo aos deputados conclui com um forte chamado à ação: “Sejam cidadãos: AJAM. Lembrem-se que os actuais autarcas municipais deste território estão-se olimpicamente marimbando para o tema, pelo que ou somos nós, cidadãos, a exercer o nosso direito de reivindicar este objectivo, ou então esqueçam”.

A audição parlamentar representa um marco importante na reivindicação da população transmontana por uma linha ferroviária moderna, rápida e confortável, com horários e serviços que sirvam efetivamente empresas e cidadãos da região, reforçando a coesão nacional e a sustentabilidade do território.

“Que volte, mais moderno, mais rápido, mais cómodo, com horários e serviços que desta vez sirvam realmente as empresas e as pessoas – as de cá, e as de fora – e que tornem o desígnio nacional da Coesão Territorial numa realidade em Trás-os-Montes”, conclui o subscritor.

Jornalista: Vitória Botelho

Fotos: Via Estreita

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