As quatro mesas de voto instaladas no Pavilhão da Reginorde, em Mirandela, estavam preparadas para receber os votos dos 501 eleitores inscritos para exercerem o voto antecipado em mobilidade – 298 do concelho de Mirandela e 203 recenseados em outros distritos do país – um aumento de 26 por cento (mais 133 inscritos) quando comparado com o voto antecipado nas eleições presidenciais de 2021, também em tempo de pandemia.

A afluência às urnas foi elevada, já que dos 501 eleitores inscritos votaram 472, o que representa 94,2%, quando há um ano tinha sido de 86%.

Apenas não votaram 29 eleitores. Do concelho de Mirandela, dos 298 inscritos só não votaram 16 e dos 203 eleitores inscritos que estão recenseados em outros distritos do país, apenas 13 não votaram.

As pessoas que se inscreveram para o voto antecipado e não exerceram esse direito, podem fazê-lo no próximo domingo, dia 30 de janeiro, sem necessitar de qualquer justificação.

Depois de se identificar perante o presidente da mesa, o eleitor recebeu um boletim de voto e dois envelopes, um branco e um azul. O boletim era colocado no envelope branco e este no envelope azul, que é selado com uma vinheta de segurança.

O eleitor recebeu um duplicado da vinheta colocada no envelope azul, que serve de comprovativo do exercício do direito de voto. Independentemente do local em que depositou o seu voto, este contará sempre para o círculo onde o eleitor está recenseado.

Depois da experiência de 2019, nas europeias e legislativas, o voto antecipado em mobilidade alargou-se, das capitais do distrito para as sedes dos concelhos, nas presidenciais de 2021 e agora nas legislativas de 2022.

Jornalista: Fernando Pires

Foto: JN

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