Decorreu, esta terça-feira, a tomada de posse dos novos Corpos gerentes da Associação Internacional dos Lusodescendentes (AILD), que conta com dois mirandelenses, Cristina Passas e José Martinho.

Cristina Passas foi eleita para a presidência da Direção e José Martinho assume a presidência do Conselho Fiscal. Para a presidência da Mesa da Assembleia Geral tomou posse Philippe Fernandes. A cerimónia contou com a presença do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, e decorreu no Palácio Galveias, em Lisboa.

A mirandelense revela que o seu mandato, entre 2025 e 2030, será marcado por um “forte compromisso com o desenvolvimento e o fortalecimento da Comunidade lusodescendente global”. Acredita que a AILD tem um “papel crucial” a desempenhar na promoção da união, do progresso e na defesa dos interesses dos lusodescendentes em todo o mundo.

Na mesma nota de imprensa enviada à redação do Canal N revela que gostaria que a sua presidência fosse reconhecida por avanços significativos em setes áreas chave, como a internacionalização e fortalecimento dos laços. Explica que a ideia é intensificar os esforços para conectar as comunidades portuguesas no estrangeiro, promovendo programas de intercâmbio cultural, eventos e ações de apoio que fortaleçam a identidade e os laços com Portugal.

Na área da academia e investigação, Cristina Passas refere que a AILD vai investir na criação de uma plataforma para conectar investigadores e académicos lusodescendentes de todo o mundo. O objetivo é promover a realização de estudos, conferências e publicações que contribuam para a valorização da identidade e para a construção de reportório digital que ficará ao dispor das comunidades.

Na cultura pretende-se promover a divulgação da cultura portuguesa e das expressões culturais dos lusodescendentes em todo o mundo. A AILD quer apoiar a criação de eventos culturais, festivais, exposições e outras iniciativas que celebrem a diversidade e promovam o diálogo intercultural.

No que diz respeito à defesa de direitos, AILD “continuará a ser uma voz ativa na defesa dos direitos dos lusodescendentes, representando os nossos interesses junto de instituições nacionais e internacionais”, acrescenta.

Na divulgação da Língua e cultura, vão ser organizados eventos culturais, apoiar projetos de investigação e incentivar a aprendizagem da língua portuguesa, tanto em Portugal como no estrangeiro.

Na área da juventude, “vamos criar programas e iniciativas que visem envolver os jovens, incentivando a sua participação na vida da AILD e promovendo a sua ligação a Portugal e à cultura portuguesa. Queremos formar líderes lusodescendentes que possam dar continuidade ao trabalho da AILD e defender os interesses da nossa comunidade no futuro”, explica.

Segundo o comunicado, pretende-se trabalhar no reconhecimento como Associação de Utilidade Pública, ainda em 2025. “Este reconhecimento será um passo importante para consolidar o nosso papel na sociedade civil e para garantir que a AILD tenha as condições necessárias para continuar a desenvolver o seu trabalho em prol da comunidade lusodescendente”, conclui.

Jornalista: Rita Teixeira

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