Portugal é o país europeu mais afetado por incêndios rurais, onde anualmente é queimada 3% da área florestal, indica esta quinta-feira um relatório ibérico, que alerta para a falta de “uma estrutura profissional e especializada” dedicada à prevenção e extinção.

“Portugal ainda não possui uma estrutura suficientemente profissional e especializada que se dedique à prevenção e extinção de incêndios. A mesma encontra-se a ser estabelecida no âmbito do Programa Nacional de Ação recentemente aprovado, o qual integra as medidas estratégicas definidas no Plano Nacional de Gestão Integrada dos Fogos Rurais. Para o efeito, estão a ser contratados e formados mais guardas, estão a ser adquiridos mais meios de combate e a coordenação entre todas as entidades que compõem o sistema nacional de gestão de fogos rurais”, refere o relatório ibérico sobre incêndios “Paisagens corta-fogos”.

O documento, lançado hoje em Portugal pela organização ambientalista Associação Natureza Portugal (ANP), representante nacional da internacional Fundo Mundial para a Natureza (WWF), dá conta que mais de 18 mil incêndios ocorrem anualmente em Portugal desde 2010, apesar de a percentagem ter caído 57% desde 2010.

Segundo o relatório sobre os incêndios florestais na Península Ibérica, o número anual de incêndios em Portugal é 37% maior do que em Espanha.

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Foto: Arquivo Global Imagens

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