A greve geral que hoje (11) paralisa Portugal, registou uma forte adesão nos distritos de Vila Real e Bragança, afetando transportes, escolas, serviços de saúde e repartições públicas. Convocada pelas confederações sindicais CGTP e UGT, a paralisação surge como protesto contra o pacote de reformas laborais, considerado pelos sindicatos prejudicial aos direitos dos trabalhadores.
Na região transmontana, a greve geral registou uma adesão significativa, com piquetes ativos desde as primeiras horas do dia e mobilização em diversos setores, incluindo empresas e serviços públicos. Os sindicatos destacam que a paralisação reflete a preocupação dos trabalhadores face a alterações laborais que flexibilizam contratos e processos de despedimento.
Os transportes públicos regionais sofreram perturbações, com circulação reduzida ou suspensa de autocarros. Escolas públicas encerraram ou funcionam apenas com serviços mínimos, bem como nos hospitais e centros de saúde.
A paralisação tem reflexos diretos na vida quotidiana, com menor atendimento em repartições e redução de pessoal em diversos serviços públicos. Apesar disso, o comércio local e os serviços privados mantêm, em parte, a sua atividade normal.
Trata-se da primeira greve geral em mais de uma década a nível nacional, que evidencia a forte oposição dos trabalhadores à proposta de reforma laboral e marca o dia de hoje como um momento de grande mobilização cívica no interior norte do país.
Jornalista: Luís Eduardo Lopes
Foto: DR























