Partilha de turmas em escolas profissionais no interior do país pretende combater insucesso escolar. Os projetos já começaram a ser implementados, este ano letivo, em escolas inseridas na Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM).
O Governo autorizou, em despacho publicado hoje em Diário da República, a realização de projetos-piloto de partilha de turmas em algumas escolas profissionais no interior do país. O objetivo é “promover a diversificação da oferta formativa nos territórios com baixa densidade populacional”.
Desta forma, as escolas devem estabelecer protocolos com vista à definição das regras de organização e funcionamento dos cursos, assim como mecanismos de tutoria que, em permanente diálogo com as famílias, permitam um acompanhamento próximo e sistemático destes alunos.
Os projetos-piloto começam a ser implementados já este ano letivo em escolas inseridas na CIM-TTM, que inclui os concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.
De acordo com o documento, a iniciativa destina-se à “promoção da diversificação da oferta educativa e formativa nos territórios de baixa densidade”, para assim responder aos interesses dos alunos e às necessidades da economia e do mercado de trabalho dessas regiões, de modo a promover a qualidade das aprendizagens e o sucesso escolar.
“A mobilização dos atores locais, nomeadamente das escolas, das comunidades intermunicipais e das áreas metropolitanas, constitui um fator central na definição de redes de ofertas profissionalizantes coerentes, que respondam às necessidades dos territórios, ajustando as qualificações às necessidades da economia e do mercado de trabalho”, sublinha o despacho.
É esclarecido ainda que estes projetos-piloto vão ser monitorizados e avaliados por uma equipa constituída por elementos da Direção -Geral dos Estabelecimentos Escolares, da Agência para a Qualificação e o Ensino Profissional, e outras entidades locais e regionais com competências no planeamento e concertação da rede educativa e de formação profissional.
Jornalista: Rita Teixeira
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