O orçamento foi aprovado e tem um montante global de mais sete milhões de euros face ao ano de 2022.

A câmara de Miranda do Douro aprovou, com os votos conta da oposição socialista, um orçamento com montante global de 25,9 milhões de euros para 2023 (mais de sete milhões de euros face ao ano passado).

Helena Barril, presidente da câmara, referiu que “este aumento da verba no orçamento é considerado o maior de sempre, devendo-se ao processo de transferência de competências do Estado para as autarquias e ao conjunto de obras com um grande peso financeiro que transitam para o próximo ano”.

Segundo a autarca social-democrata, o orçamento prevê um investimento de “mais de oito milhões de euros em obras de construção e requalificação, na implementação do seguro de saúde municipal, na modernização dos equipamentos existentes e na modernização do parque de máquinas e viaturas”.

De acordo com a presidente de Miranda do Douro, houve um reforço de verbas para a requalificação do parque habitacional no âmbito da Estratégia Local de Habitação, que irá avançar no ano de 2023 com o início da requalificação de edifícios municipais, como é o caso do auditório, biblioteca e as instalações do antigo ciclo preparatório, entre outros equipamentos.

A construção do matadouro intermunicipal, na vila de Sendim, é outra das apostas em termos de criação de infraestruturas, com um investimento de mais de quatro milhões de euros, assim como a ETA, com um investimento de 850 mil euros.

Para a oposição socialista, “o orçamento anual de cada município elenca e quantifica as escolhas políticas e financeiras, feitas pelo executivo que foi eleito para governar cada câmara municipal. Essas escolhas foram anunciadas e defendidas em cada um dos programas eleitorais sufragados”.

Os vereadores socialistas indicam exemplificando: “No que diz respeito ao setor da saúde, este orçamento aloca verbas avultadas para a implementação de um seguro municipal de saúde privado, com o qual a equipa do Partido Socialista não concorda, por ver aí uma tentativa de privatização do setor da saúde, assim como uma duplicação dos serviços já propostos pelo SNS”.

De relembrar que o executivo municipal de Miranda do Douro é constituído por três eleitos por uma coligação formada pelo PSD/CDS-PP e dois eleitos pelo PS. A Assembleia Municipal é de maioria da coligação PSD/CDS-PP.

Jornalista: Lara Torrado

Foto: Canal N/Arquivo

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