Depois de várias denúncias de associados à gestão do conselho da administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Douro o Banco Portugal (BdP) arrancou com uma investigação.

O que resultou num pedido da Direção de Acompanhamento e Supervisão da Caixa Central ao banco que fornecesse um conjunto de documentos, atuação que se enquadra no quadro de uma ação inspetiva do BdP.

Segundo o Público, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Douro assegurou que não recebeu qualquer notificação que diga respeito a uma ação inspetiva por parte da entidade. Mas o mesmo jornal confirmou que a informação chegou a 22 de dezembro.

No entanto, o BdP confirma que recebeu entre 2021 e 2022 denúncias devidamente identificadas, com conteúdo “suscetível de constituir um elemento fundamentado para análise no plano da supervisão prudencial”, pode ler-se na mesma notícia.

Recorde-se que, a Caixa transmontana, chefiada por Paulo Martins (com mandato suspenso há cerca de um ano) – que originaram a abertura de inquéritos devido a alegadas irregularidades e os desacatos ocorridos nas últimas eleições -, tem vindo a somar cada vez mais polémicas. Como a de Carlos Carneiro (um dos administradores executivos) é arguido no processo Miríade, juntando-se os bens arrestados à ex-secretária de Estado da Agricultura, Carla Alves, que incluem contas bancárias abertas na agência de Vinhais deste banco. A oposição

Jornalista: Rita Teixeira

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