Em mais uma jornada da campanha presidencial, o Almirante Gouveia e Melo esteve esta sexta-feira nos concelhos de Vila Real e Peso da Régua, num dia dedicado ao contacto direto com a população e à visita de instituições locais.

A manhã começou com uma arruada pela Avenida Carvalho Araújo, seguida de uma passagem pelo Mercado Municipal e de encontros com comerciantes e cidadãos. Durante a tarde, a comitiva seguiu para Vila Seca de Poiares e Galafura, com visitas à Escola Profissional do Rodo, à Casa do Douro e à Associação Comercial e Industrial de Peso da Régua.
Perante os jornalistas, em Vila Real, o candidato abordou os desafios do interior, defendendo políticas económicas e sociais que promovam a fixação de pessoas e empresas.
“O interior sofre com a falta de gente e com a ausência de oportunidades. Os governos têm de adotar políticas económicas que incentivem o investimento nestas regiões, nomeadamente através de benefícios fiscais e projetos-piloto que criem um tecido empresarial sustentável”, afirmou Gouveia e Melo.
O candidato sublinhou também a importância de melhorar as infraestruturas e os transportes, defendendo uma mobilidade “verdadeiramente integrada”.
“Não basta ter autoestradas. Precisamos de transporte ferroviário rápido, que permita ligar o interior aos grandes centros urbanos em pouco mais de uma hora. Isso atrai pessoas, empresas e dinamiza as economias locais”, explicou, acrescentando que o desenvolvimento regional exige “projetos âncora”, capazes de gerar atividades complementares em torno de polos estratégicos.

“PORTUGAL PRECISA DE PLANEAR A LONGO PRAZO”

Gouveia e Melo criticou a “cultura de improviso” do Estado português e apelou a uma visão de planeamento sustentado.
“O grande problema do Estado é o curto prazo. Precisamos de pensar e investir com horizontes de dez ou vinte anos. Projetos como o Alqueva mostram que é essa a via para transformar o país”, defendeu.
Outro dos temas centrais do seu discurso foi a descentralização administrativa, que considera essencial para uma maior coesão territorial.
“Grande parte dos serviços deve ser descentralizada. Não faz sentido que um agricultor do Douro tenha de ir a Lisboa resolver questões locais. Os escalões intermédios de execução podem e devem funcionar fora da capital, evitando a concentração e o stress urbano”, afirmou o candidato.
Gouveia e Melo rejeitou, contudo, que a descentralização deva alimentar divisões regionais.
“Podemos dar poder às 308 autarquias sem criar fragmentações. O desafio é descentralizar sem fomentar regionalismos negativos. Temos de valorizar o que nos une, não o que nos separa”, sublinhou.

“A PRESIDÊNCIA DEVE SER UM FATOR DE UNIÃO”

No encerramento da sua intervenção, o candidato alertou para o risco da crescente partidarização da política e defendeu um papel de união para o Presidente da República.
“Vivemos uma fase de grande divisão partidária e social. A Presidência deve ser uma presença agregadora, um árbitro que une o país e distribui prosperidade, não pobreza”, afirmou.
Na visão de Gouveia e Melo, Portugal precisa de “um rumo comum” e de uma liderança que “congregue e não divida”.
“A partidarização destas eleições é um péssimo sintoma para o país”, concluiu.

Jornalista: Vitória Botelho

Foto: DR

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