Um dos arguidos da morte do jovem cabo-verdiano, Luís Giovani, foi, esta tarde, condenado pelo Tribunal de Bragança a 10 anos e 3 meses de prisão por homicídio simples e ofensa à integridade física.

O mesmo arguido vai ter ainda de pagar uma indemnização de 155 mil euros aos pais da vítima.

O caso remonta a 2019. Nessa noite Giovani foi encontrado caído na rua inconsciente e sozinho, com um traumatismo na cabeça.

Oito jovens estiveram em prisão preventiva e acusados de homicídio qualificado consumado em relação a Giovani, e de homicídio de forma tentada relativamente a três amigos da vítima.

Na fase de instrução, pedida por alguns dos arguidos, um dos acusados foi retirado do processo e os outros sete continuaram indiciados pelo crime de homicídio qualificado consumado, mas viram a acusação atenuada para ofensas à integridade física em relação aos três ofendidos.

Os colegas de Giovani disseram em tribunal que a vítima foi espancada e prostrada no chão, no entanto o coletivo de juízes não ficou convencido com esta versão, isto porque o jovem apenas apresentava o traumatismo na cabeça e mais nenhum ferimento no resto do corpo.

A discussão começou num bar da cidade de Bragança entre um dos cabo-verdianos e dois portugueses.

Jornalista: Lara Torrado

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